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Produção #V907 - Episódio 07


ESCRITO POR
Denise Byrd &
Trish Kocialski


DIRIGIDO POR
Denise Byrd


PRODUZIDO POR
C
arol Stephens

IMAGENS DAS CENAS
Judi Mair


TRABALHO ARTÍSTICO
Lucia


GRÁFICO-TÍTULO DO EPISÓDIO
MaryD

TRADUZIDO POR
Chris Burle



PRÓLOGO

 

FADE IN:

 

CENA INT. TEMPLO DE ARGOS - COMEÇO DA NOITE

 

Gabrielle está caminhando lentamente em volta do templo, fazendo preparações para seu ritual de meditação. 

 

Um espaço em torno do fogo foi limpo, e um pequeno odre de água repousa de um lado. Ela acende as poucas velas que é capaz de encontrar.

 

Quando ela termina, ela junta as mãos e as traz até os lábios. Ela sopra um fôlego, depois se senta e fecha os olhos.

 

GABRIELLE

Tudo bem, Xena. Vamos ver se

conseguimos fazer esse nosso

vínculo trabalhar em nosso favor.

 

 

Sua respiração fica mais lenta enquanto ela cai em um transe meditativo e sua alma começa a sua procura pela sua outra metade.

 

CORTA PARA:

 

CENA EXT. TEMPLO DE CORINTO - FINAL DA TARDE

 

Os julgamentos acabaram e a Conquistadora volta para seu palácio. Seu olhar fixo se demora na figura encapuçada que está parada nos degraus do templo enquanto sua caravana passa por lá, depois passivamente seu olhar vira para os campos de crucificação que pontuam a paisagem do outro lado de sua carruagem. Seus olhos se detém em uma cruz em particular e se fecha brevemente. Nós vemos uma dor momentânea, depois seus olhos azuis se abrem atrás dos muros que a Conquistadora produziu.

 

 

Xena espera até a procissão real se perder de vista, depois entra novamente no templo e procura pelo sacerdote com quem ela falou mais cedo. Ela está ainda usando seu capote e capuz, apenas com seus olhos azuis visíveis. Um formigamento subindo por sua espinha a faz se endireitar reta e virar, detectando um ponto singular perto do altar da frente.

 

XENA

Apareça, Ares.

 

Com um 'puff' e uma faísca, o DEUS DA GUERRA se materializa ao lado de uma estátua dele mesmo. Ele circula Xena como um gato, batendo de leve os dedos pelo capote dela.

 

ARES

Visual novo, Xena? Eu achava que você

não fazia o tipo plebeu mais.

 

 

XENA

Eu ando mais fácil por aí desse jeito.

Ninguém vê a necessidade de me

aborrecer, exceto você, aparentemente.

 

ARES

Sério? Eu não tinha me dado conta que você

ainda fazia isso. E por que você veio aqui

se não foi para falar comigo, hum?

 

Ele se estica para afagar o rosto dela. Ela dá um passo atrás, se afastando do toque dele e ignorando a pergunta.

 

XENA

Você queria alguma coisa em particular,

Ares? Eu tenho mais o que fazer.

 

Ares deixa cair a mão com um rosnado.

 

ARES

Ainda aborrecida, vejo. Bem, você vai superar

isso e voltar para mim muito em breve. Eu

tenho todo o tempo do mundo. Você fez

a coisa certa... a tal vadia loira teria

traído você, e teria lhe custado

tudo o que você adquiriu.

 

Xena se dá conta que Ares não está ciente de que ela não é a Xena Conquistadora.

 

XENA

Ares, se você não tem nada de construtivo

para mim, faça como o vento e voe daqui.

Eu realmente não tenho tempo para isto.

 

 

Os olhos de Ares se estreitam.

 

ARES

Um dia, Princesa Guerreira, você vai

abusar demais da minha paciência.

 

Ele desaparece com um lampejo antes que ela possa proferir outra palavra.

 

Xena olha rapidamente em volta, percebendo que ninguém notou sua conversação com o deus da guerra. Ela localiza o sacerdote e faz o caminho mais curto até ele.

 

XENA

Venha cá, amigo. Precisamos conversar.

 

FADE OUT.

 

FIM DO PRÓLOGO

PRIMEIRO ATO